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Bebel e mais 9 motivos para não perder a reprise de “Paraiso Tropical” no Viva



        Eu esperava ansioso por Cara e Coroa (2005),  mas o Viva bateu o martelo e teremos mesmo  ParaísoTropical (2007), do Gilberto Braga,  como a substituta de A Viagem (1994) a partir do dia 05 de julho.

        Paraíso Tropical (2007),  nunca teve o glamour  que  Celebridade (2003) teve, porém  é uma das  últimas tramas  bem escritas e estruturadas do autor para o horário nobre. Com uma impecável direção de núcleo do Dennis Carvalho , a novela  não teve nenhum atropelo ou barriga em seus 179 capítulos.

        É a novela da Bebel, personagem da Camila Pitanga, é sim, mas temos muitos outros ótimos motivos para não perder essa primeira reprise da trama que foi exibida originalmente em 2007.

 

Bebel (Camila Pitanga )



        Camila Pitanga roubou a trama como a prostituta Bebel. A personagem que era uma trapaceira  conquistou os telespectadores com a beleza e trejeitos da garota de programa que vinha para o Rio de Janeiro para se dar bem, mas se apaixonava  justamente por quem não poderia. Ao mesmo tempo que era “safa” , Bebel era ingênua e sempre acabava sendo enganada por Olavo (Wagner Moura). A personagem imortalizou expressões como “Catiguria”,  “Cueca Manera”, isso sem falar na clássica “Que boa idéia esse casamento primaveril em pleno outono!”. Camila Pitanga não foi a primeira atriz pensada para viver   a Bebel, a personagem foi oferecida à Mariana Ximenes , mas  por vir de uma carga pesada de muito trabalho acabou declinando do papel. O Autor contou em entrevista que não imaginava a Camila Pitanga, uma atriz com um perfil doce, vivendo aquele tipo de personagem. Ledo engano! Impossível imaginar outra atriz incorporando uma das mulheres mais desejadas da nossa teledramaturgia.

 

Olavo (Wagner Moura)  e Bebel



        Se a Bebel foi sucesso absoluto, não posso  deixar de dar 50% dessa responsabilidade para o Wagner Moura, que deu vida ao grande vilão Olavo,  par romântico da personagem.  Os anti-heróis foram alçados ao posto de casal romântico principal  com torcida do público por um final feliz entre eles. O Olavo é sem dúvidas o melhor e grande  personagem em novelas do Wagner Moura. Depois dele,  o ator  resolveu dedicar-se exclusivamente ao cinema e apareceu pouquíssima vezes em produções par a TV aberta. Camila Pitanga e Wagner Moura foram eleitos  o melhor ator e melhor  atriz daquele ano pela APCA.

 

Paula e Tais (Alessandra Negrini)



        Em Paraíso Tropical , Gilberto Braga  pela primeira vez usava do recurso da gêmea boa e a gêmea má como protagonista de uma trama sua. O Autor havia escrito as gêmeas  Paula e Taís pensando em CláudiaAbreu como intérprete, porém a atriz acabou engravidando nas proximidades da trama e ficou inviável sua participação. A escolhida foi então AlessandraNegrini, com quem o autor ainda não havia trabalhado, a atriz até então  tinha feito apenas  uma participação em Celebridade (2003), mas apenas em um capítulo. Longe de mim criticar o trabalho da Alessandra Negrini, que é uma das melhores da sua geração e a gente sabe que se doa por completa a qualquer personagem, vilãs então nem se fala. Porém as Gêmeas, apesar de terem uma história consistente e um composição crível e diferente, elas não decolaram, faltou química da gêmea boa com  seu par romântico,   e não a toa que a novela é mais lembrada pela Bebel do que as Gêmeas propriamente ditas. Mas vale a pena rever o trabalho impecável da Alessandra , principalmente a frente da Tais, a gêmea má.  

 

Novela extremamente masculina


        Um dos principais motivos alegados pela rejeição inicial à Paraíso Tropical se deu por causa do tom da novela, considerado “muito masculino”. Não havia grandes personagens femininas, além das gêmeas Paula e Tais e da Bebel. O Eixo girava entre a disputa de poder entre o mocinho Daniel , vivido pelo FábioAssumpção e o vilão Olavo, do Wagner Moura,  pelo controle das empresas do  Antenor Cavalcanti (Tony Ramos). Com essa percepção, a   “masculinidade” da novela foi atenuada para dar vazão à outras personagens femininas , porém sem deixar de lado o epicentro da sinopse original.

 

Tony Ramos e Glória Pires



        Tony Ramos e Glória Pires viveram  um casal veterano na trama e com uma história que deu muitas reviravoltas. Antenor, o personagem do Tony, é um poderoso empresário de caráter forte e dominador. Dedica-se integralmente ao trabalho, do qual nunca tirou férias. Mal resolvido sentimentalmente, tem um casamento fracassado com a bela Ana Luísa (Renée de Vielmond), e mantem um tórrido caso de amor com uma das executivas da sua empresa Fabiana, vivida pela Maria Fernanda Cândido. Antenor e Ana Luísa , viram o casamento começar a ruir depois da morte do filho do casal, em um acidente aos 16 anos. Ao ser descoberto em seu caso amoroso termina o casamento, e é neste momento que encontra Lúcia, a personagem da Glória, e os dois vivem uma complexa,  porém verdadeira história de amor. Independente e íntegra, Lúcia ver em Antenor muitas características que não aceita na vida, mais em nome do amor, tenta muda-lo.

 

As impecáveis atuações de Renée de Vielmond e Maria Fernanda Cândido



        Renée de Vielmond, que estava afastada das novelas há 11 anos, sua última participação foi em Explode Coração (1996),  voltou em Paraíso Tropical na pele da doce e sofrida Maria Luísa, a esposa  do poderoso Antenor, com quem vivia um casamento fracassado. A atriz havia sido convidada apenas para uma participação e depois do seu término com Antenor,   deixaria  a trama. Porém a personagem caiu no gosto do público, e a atriz foi convidada a voltar e ganhou um novo entrecho dentro de Paraíso Tropical, vivendo um romance com o jovem Lucas, vivido pelo ator Rodrigo Veronese.

        Maria Fernanda Cândido, que deu vida a Fabiana, a amante de Antenor,   também brilhou na trama, uma pena que sua personagem não tenha voltado. Ela  merecia um novo entrecho.

 

Gustavo (Marco Ricca) e Dinorá (Isabela Garcia)



        As tramas paralelas de Paraíso Tropical   também tiveram destaque.

O casal Gustavo (Marco Ricca) e Dinorá (Isabela Garcia) protagonizou inúmeras cenas cômicas. Filha de Iracema (Daisy Lúcidi), Dinorá é casada há anos com Gustavo, com quem tem dois filhos. Sonhadora, ela não se conforma com a falta de disposição do marido para a vida a dois, e tenta resgatar o romantismo do início do namoro. Gustavo trabalha como gerente de recepção do Hotel Duvivier e, depois de um duro dia de trabalho, chega exausto em casa, e mal consegue dar atenção à mulher. Em meio a muitas discussões, os dois se separam.

 

Triângulo Amoroso Jovem



O filho de Lúcia (Gloria Pires) e Cássio (Marcello Antony), Mateus (Gustavo Leão), vive uma difícil relação amorosa. Ao chegar ao Rio de Janeiro, ele se apaixona perdidamente pela doce Camila (Patrícia Werneck), mas ela está comprometida com Fred (Paulo Vilhena), o chefe de seu pai, Heitor (DanielDantas). Camila sente uma atração irresistível por Mateus, mas teme se separar de Fred e acabar fazendo com que seu pai perca o emprego. Além disso, sua mãe, a deslumbrada e egoísta Neli (Beth Goulart), vive pressionando a filha, insistindo que Fred lhe trará mais felicidade, já que é rico e bem-sucedido profissionalmente.

        Confusa, Camila pensa na estabilidade financeira da família e decide se casar com Fred, mesmo amando Mateus. Com o passar do tempo, no entanto, Fred se mostra um sujeito bom-caráter, completamente apaixonado, e Camila se envolve cada vez mais com o marido. A sombra de Mateus, porém, ainda a atrapalha. Em determinado momento da trama, a irmã adotiva de Fred, Fernanda (Juliana Didone), vai passar uma temporada na casa do casal.

 

A Família de Neli (Beth Goulart)   e Heitor (Daniel Dantas)



        A família de Neli (Beth Goulart) é formada por ela, o marido Heitor (Daniel Dantas) e as filhas Joana (Fernanda Machado) e Camila (Patrícia Werneck). Neli é uma dona de casa ressentida com a vida sem glamour que leva. Seu sonho é sair do edifício Copamar, morar no Leblon e conseguir um bom casamento para as filhas. Heitor, por sua vez, trabalha há anos como gerente de compras do Grupo Cavalcanti, embora não se sinta realizado profissionalmente. Seu grande sonho é ser chefe de cozinha, mas ele tem receio de largar o emprego de tanto tempo. Ao longo da novela, Heitor resolve correr atrás do seu sonho. Depois de ser rebaixado de cargo, passando a trabalhar como assistente de Fred (Paulo Vilhena), um rapaz muito mais novo e com menos experiência do que ele, Heitor pede demissão da empresa. Neli fica contra a decisão do marido, e os dois se separam.

Após muitas desavenças, Neli se reconcilia com Heitor no final da trama. Depois de sofrer com a separação da família, a difícil situação financeira e a rejeição de sua filha mais velha, Joana, Neli reavalia suas atitudes e se transforma em uma pessoa melhor. A desavença com a filha Joana vem de muitos anos, pois a jovem sempre criticou a forma como sua mãe levava a vida, mais preocupada com as aparências.

 

O Assassinato na Reta Final



        Paraíso Tropical teve a vilã morta na reta final da trama, instaurando o mistério do “Quem Matou Taís?”. Horas antes do último capítulo, no site oficial da novela, foi criada a contagem regressiva pra desvendar o nome do assassino, que ia dando dicas e eliminando um a um os suspeitos. Uma hora antes do capítulo ir ao ar, apenas dois eram os suspeitos da morte – SPOILER : O Assassino,  para nenhuma surpresa do  telespectador, foi  Olavo, o personagem do Wagner Moura.

 

Veja Também:

Novelas Inesquecíveis - Cara e Coroa (1995) 


Aberturas Inesquecíveis - Paraíso Tropical (2007)


Meus Personagens Favoritos da Camila Pitanga 


Meus Personagens Favoritos da Alessandra Negrini 


Fonte:

Texto : Evaldiano de Sousa

 

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