Pular para o conteúdo principal

Enquete e10blog

Bebel e mais 9 motivos para não perder "Paraíso Tropical" no VPVN

         


         ParaísoTropical (2007), do Gilberto Braga,  será  uma substituta a altura para Mulheres Apaixonadas (2003), e no  próximo dia 27 saímos do Leblon direto para Copacabana . 

        Paraíso Tropical (2007),  nunca teve o glamour  que  Celebridade (2003) teve, porém  é uma das  últimas tramas  bem escritas e estruturadas do autor para o horário nobre. Com uma impecável direção de núcleo do Dennis Carvalho , a novela  não teve nenhum atropelo ou barriga em seus 179 capítulos.

        É a novela da Bebel, personagem da Camila Pitanga, é sim, mas temos muitos outros ótimos motivos para não perder essa  reprise da trama que foi exibida originalmente em 2007.

 

Bebel (Camila Pitanga )



        Camila Pitanga roubou a trama como a prostituta Bebel. A personagem que era uma trapaceira  conquistou os telespectadores com a beleza e trejeitos da garota de programa que vinha para o Rio de Janeiro para se dar bem, mas se apaixonava  justamente por quem não poderia. Ao mesmo tempo que era “safa” , Bebel era ingênua e sempre acabava sendo enganada por Olavo (Wagner Moura). A personagem imortalizou expressões como “Catiguria”,  “Cueca Manera”, isso sem falar na clássica “Que boa idéia esse casamento primaveril em pleno outono!”. Camila Pitanga não foi a primeira atriz pensada para viver   a Bebel, a personagem foi oferecida à Mariana Ximenes , mas  por vir de uma carga pesada de muito trabalho acabou declinando do papel. O Autor contou em entrevista que não imaginava a Camila Pitanga, uma atriz com um perfil doce, vivendo aquele tipo de personagem. Ledo engano! Impossível imaginar outra atriz incorporando uma das mulheres mais desejadas da nossa teledramaturgia.

 

Olavo (Wagner Moura)  e Bebel



        Se a Bebel foi sucesso absoluto, não posso  deixar de dar 50% dessa responsabilidade para o Wagner Moura, que deu vida ao grande vilão Olavo,  par romântico da personagem.  Os anti-heróis foram alçados ao posto de casal romântico principal  com torcida do público por um final feliz entre eles. O Olavo é sem dúvidas o melhor e grande  personagem em novelas do Wagner Moura. Depois dele,  o ator  resolveu dedicar-se exclusivamente ao cinema e apareceu pouquíssima vezes em produções par a TV aberta. Camila Pitanga e Wagner Moura foram eleitos  o melhor ator e melhor  atriz daquele ano pela APCA.

 

Paula e Tais (Alessandra Negrini)



        Em Paraíso Tropical Gilberto Braga  pela primeira vez usava do recurso da gêmea boa e a gêmea má como protagonista de uma trama sua. O Autor havia escrito as gêmeas  Paula e Taís pensando em CláudiaAbreu como intérprete, porém a atriz acabou engravidando nas proximidades da trama e ficou inviável sua participação. A escolhida foi então AlessandraNegrini, com quem o autor ainda não havia trabalhado, a atriz até então  tinha feito apenas  uma participação em Celebridade (2003), mas apenas em um capítulo. Longe de mim criticar o trabalho da Alessandra Negrini, que é uma das melhores da sua geração e a gente sabe que se doa por completa a qualquer personagem, vilãs então nem se fala. Porém as Gêmeas, apesar de terem uma história consistente e um composição crível e diferente, elas não decolaram, faltou química da gêmea boa com  seu par romântico,   e não a toa que a novela é mais lembrada pela Bebel do que as Gêmeas propriamente ditas. Mas vale a pena rever o trabalho impecável da Alessandra , principalmente a frente da Tais, a gêmea má.  

 

Novela extremamente masculina


        Um dos principais motivos alegados pela rejeição inicial à Paraíso Tropical se deu por causa do tom da novela, considerado “muito masculino”. Não havia grandes personagens femininas, além das gêmeas Paula e Tais e da Bebel. O Eixo girava entre a disputa de poder entre o mocinho Daniel , vivido pelo FábioAssumpção e o vilão Olavo, do Wagner Moura,  pelo controle das empresas do  Antenor Cavalcanti (Tony Ramos). Com essa percepção, a   “masculinidade” da novela foi atenuada para dar vazão à outras personagens femininas , porém sem deixar de lado o epicentro da sinopse original.

 

Tony Ramos e Glória Pires



        Tony Ramos e Glória Pires viveram  um casal veterano na trama e com uma história que deu muitas reviravoltas. Antenor, o personagem do Tony, é um poderoso empresário de caráter forte e dominador. Dedica-se integralmente ao trabalho, do qual nunca tirou férias. Mal resolvido sentimentalmente, tem um casamento fracassado com a bela Ana Luísa (Renée de Vielmond), e mantem um tórrido caso de amor com uma das executivas da sua empresa Fabiana, vivida pela Maria Fernanda Cândido. Antenor e Ana Luísa , viram o casamento começar a ruir depois da morte do filho do casal, em um acidente aos 16 anos. Ao ser descoberto em seu caso amoroso termina o casamento, e é neste momento que encontra Lúcia, a personagem da Glória, e os dois vivem uma complexa,  porém verdadeira história de amor. Independente e íntegra, Lúcia ver em Antenor muitas características que não aceita na vida, mais em nome do amor, tenta muda-lo.

 

As impecáveis atuações de Renée de Vielmond e Maria Fernanda Cândido



        Renée de Vielmond, que estava afastada das novelas há 11 anos, sua última participação foi em Explode Coração (1996),  voltou em Paraíso Tropical na pele da doce e sofrida Maria Luísa, a esposa  do poderoso Antenor, com quem vivia um casamento fracassado. A atriz havia sido convidada apenas para uma participação e depois do seu término com Antenor,   deixaria  a trama. Porém a personagem caiu no gosto do público, e a atriz foi convidada a voltar e ganhou um novo entrecho dentro de Paraíso Tropical, vivendo um romance com o jovem Lucas, vivido pelo ator Rodrigo Veronese.

        Já Maria Fernanda Cândido, que deu vida a Fabiana, a amante de Antenor,   também brilhou na trama, uma pena que sua personagem não tenha voltado. Ela  merecia um novo entrecho.

 

Gustavo (Marco Ricca) e Dinorá (Isabela Garcia)



        As tramas paralelas de Paraíso Tropical   também tiveram destaque.

O casal Gustavo (Marco Ricca) e Dinorá (Isabela Garcia) protagonizou inúmeras cenas cômicas. Filha de Iracema (Daisy Lúcidi), Dinorá é casada há anos com Gustavo, com quem tem dois filhos. Sonhadora, ela não se conforma com a falta de disposição do marido para a vida a dois, e tenta resgatar o romantismo do início do namoro. Gustavo trabalha como gerente de recepção do Hotel Duvivier e, depois de um duro dia de trabalho, chega exausto em casa, e mal consegue dar atenção à mulher. Em meio a muitas discussões, os dois se separam.

 

Triângulo Amoroso Jovem



O filho de Lúcia (Gloria Pires) e Cássio (Marcello Antony), Mateus (Gustavo Leão), vive uma difícil relação amorosa. Ao chegar ao Rio de Janeiro, ele se apaixona perdidamente pela doce Camila (Patrícia Werneck), mas ela está comprometida com Fred (Paulo Vilhena), o chefe de seu pai, Heitor (DanielDantas). Camila sente uma atração irresistível por Mateus, mas teme se separar de Fred e acabar fazendo com que seu pai perca o emprego. Além disso, sua mãe, a deslumbrada e egoísta Neli (Beth Goulart), vive pressionando a filha, insistindo que Fred lhe trará mais felicidade, já que é rico e bem-sucedido profissionalmente.

        Confusa, Camila pensa na estabilidade financeira da família e decide se casar com Fred, mesmo amando Mateus. Com o passar do tempo, no entanto, Fred se mostra um sujeito bom-caráter, completamente apaixonado, e Camila se envolve cada vez mais com o marido. A sombra de Mateus, porém, ainda a atrapalha. Em determinado momento da trama, a irmã adotiva de Fred, Fernanda (Juliana Didone), vai passar uma temporada na casa do casal.

 

A Família de Neli (Beth Goulart)   e Heitor (Daniel Dantas)



        A família de Neli (Beth Goulart) é formada por ela, o marido Heitor (Daniel Dantas) e as filhas Joana (Fernanda Machado) e Camila (Patrícia Werneck). Neli é uma dona de casa ressentida com a vida sem glamour que leva. Seu sonho é sair do edifício Copamar, morar no Leblon e conseguir um bom casamento para as filhas. Heitor, por sua vez, trabalha há anos como gerente de compras do Grupo Cavalcanti, embora não se sinta realizado profissionalmente. Seu grande sonho é ser chefe de cozinha, mas ele tem receio de largar o emprego de tanto tempo. Ao longo da novela, Heitor resolve correr atrás do seu sonho. Depois de ser rebaixado de cargo, passando a trabalhar como assistente de Fred (Paulo Vilhena), um rapaz muito mais novo e com menos experiência do que ele, Heitor pede demissão da empresa. Neli fica contra a decisão do marido, e os dois se separam.

Após muitas desavenças, Neli se reconcilia com Heitor no final da trama. Depois de sofrer com a separação da família, a difícil situação financeira e a rejeição de sua filha mais velha, Joana, Neli reavalia suas atitudes e se transforma em uma pessoa melhor. A desavença com a filha Joana vem de muitos anos, pois a jovem sempre criticou a forma como sua mãe levava a vida, mais preocupada com as aparências.

 

O Assassinato na Reta Final



        Paraíso Tropical teve a vilã morta na reta final da trama, instaurando o mistério do “Quem Matou Taís?”. Horas antes do último capítulo, no site oficial da novela, foi criada a contagem regressiva pra desvendar o nome do assassino, que ia dando dicas e eliminando um a um os suspeitos. Uma hora antes do capítulo ir ao ar, apenas dois eram os suspeitos da morte – SPOILER : O Assassino,  para nenhuma surpresa do  telespectador, foi  Olavo, o personagem do Wagner Moura.

 

Veja Também:

Novelas Inesquecíveis - Cara e Coroa (1995) 


Aberturas Inesquecíveis - Paraíso Tropical (2007)


Meus Personagens Favoritos da Camila Pitanga 


Meus Personagens Favoritos da Alessandra Negrini 


Fonte:

Texto : Evaldiano de Sousa

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Rapidinhas - 13.02.2024

Globo quer  reprises de novelas icônicas em 2025  para  comemorar os 60 anos da emissora         A Globo pretende reprisar novelas icônicas em   2025 para comemorar os   60 anos da emissora.         Títulos como   Avenida Brasil (2012) e Senhora do Destino (2004) deve entrar   no    Vale a Pena Ver de   Novo e , Roque Santeiro ( 1985) e   Alma Gêmea (2005) no horário   especial de reprises   a tarde.   Veja Também: Melhor reprise no ar  Joao Carlos Barroso Marly Bueno  Uma Saudade  Leonardo Villar  Eloisa Mafalda  Fonte: Texto: Evaldiano de Sousa

Tributo “Manoel Carlos”

          O Documentário Tributo já virou o melhor programa na tv das sextas a noite. Nesta sexta foi a vez do rei das Helena´s, o mais conhecido morador do Leblon no Rio, o   dramaturgo ManoelCarlos , nosso eterno Maneco.           A Veiculação na tv aberta   do documentário foi além   de tudo, um   afogo em nossos corações, nesta semana em que a atriz e filha do autor   divulgou sobre   a   doença do pai, foi bom demais rever   fragmentos das maravilhosas obras desse autor que sabe como ninguém escrever   e desenvolver   um texto em teledramaturgia com uma delicadeza e perícia de poucos.         Como imaginar   viver em um mundo sem ter conhecido as Helena´s do Maneco, ou a Eduarda ( GabrielaDuarte) e a Laura   ( Viviane Pasmanter ) de Por Amor (1997); a Paula ( Carolina Ferraz ) e   a Sheila   ( Lília Cabral)   de História de   Amor (1995), o Quinzinho e João Victor (Tony Ramos ) de BailaComigo (1981); A Íris    ( Déborah Secco ) e a   Capitu ( Giovanna Antonelli)   de

Tributo Laura Cardoso

                  Pioneira da televisão no Brasil, Laura Cardoso foi a estrela do   Documentário Tributo desta   semana, exibido nesta sexta   (26.04), mas uma das grandes homenagens da Globo e Globoplay aqueles que fizeram   a história da nossa tv.         Laura Cardoso    atuou em  teleteatros, séries e novelas  desde a década de 50, lapidando o gênero. É uma das profissionais mais atuantes com  inúmeros prêmios ao longos desses mais de 74  anos de carreira.         O Tributo nos mostrou   uma Laura Cardoso serena e pronta para novos trabalhos, e isso   conforta meu coração. Foi uma homenagem merecida e muito importante   para dar a atriz o status de grande profissional que ela sabe é, mas que muitos precisam   ver assim documentado para não esquecer. Veja Também: Laura Cardoso  Fonte: Texto: Evaldiano de Sousa        

“Renascer” – Remake

        O Remake de Renascer ,   próxima trama das nove da Globo ,   baseada na obra prima original do Benedito Ruy Barbosa , exibida em 1993, já está   a todo vapor com as chamadas pipocando na   tela.         Já é a novela mais aguardada, principalmente por ser    uma espécie de repeteco de Pantanal –   que tal qual a trama é,     escrita por Bruno Luperi em cima de um texto do seu avô.         Pelas primeiras chamadas, parece que o autor e direção vão seguir a mesma   linha de Pantanal ,   apesar das atualizações devidas   nessa diferença de mais de 30 anos, vai seguir com   o mesmo roteiro   da original,   para mexer ainda mais   com   nossa memória afetiva.         Vejam alguns dos   teasers já lançados pela Globo :   Veja Também: Renascer  Fonte: Texto: Evaldiano de Sousa Vídeos: You Tube  

“Tributo Lima Duarte”

           Não tem com não se emocionar com o tributo ao Lima Duarte , um artista que   tem a trajetória entrelaçada com a história da Tv. “ Tributo ”,   projeto da Globoplay que vai homenagear grandes nomes que ajudaram a consolidar a história da tv, teatro e cinema nacional,       começou a ser apresentado   a   partir desta sexta -feira   (19.04), na Globo   com o documentário em homenagem ao Lima Duarte .   O Documentário apresentou além dos clássicos personagens imortalizados pelo ator – Como Zeca Diabo de O Bem Amado (1972), Senhorzinho Malta de Roque Santeiro (1985), O Sassa Mutema de O Salvador da Pátria   (1989), Murilo Pontes   em Pedra sobre Pedra (1992) entre outros,     cenas e momentos inéditos, nunca ainda apresentados na Tv.   Muito bom ver uma homenagem desse tipo   feita ainda com o   homenageado em   vida, o que é mais importante. Em tempos em que os artistas veteranos estão sendo cada vez mais descartados, o “ Tributo ”   é um registro mais que necessári

Rapidinhas – 16.03.2024

Déborah Bloch de Volta em “ No Rancho Fundo ” Murilo Benício e Adriana Esteves de volta em uma novela do João Emanuel Carneiro “Mulheres de Areia” Déborah Bloch de Volta em “ No Rancho Fundo ”         Muito boa a volta repaginada da Deodora, personagem que a DéborahBloch viveu em Mar do Sertão , na próxima novela das seis, No Rancho Fundo , que é uma espécie de continuação da trama. Depois de perder o filho, como vimos no final de Mar do Sertão , Deodora deixa Canta   Pedra   e chega a nova trama como sócia de um bordel na cidade.   Atriz   de   muito recursos,   é sempre muito    bom vê-la em cena, seja no drama ou na   comédia.   Murilo Benício e Adriana Esteves de volta em uma novela do João Emanuel Carneiro         Murilo Benício e Adriana Esteves que imortalizaram Tufão e Carminha em Avenida Brasil (2012), acertaram a participação em Mania de Você , a nova trama das nove que substituirá Renascer , também escrita pelo JoãoEmanuel Carneiro. Murilo viverá o gr

No Tema e Na Trilha da Madonna

            Madonna , cantora, dançarina, compositora, atriz, produtora musical e cinematográfica  e um misto de mito com musa do cenário musical mundial.         A Cantora é considerada o maior nome da música de todos os tempos  tal qual Michael Jackson .         Com 300 milhões de disco vendidos  Madonna  é um fenômeno  nesses seus mais de 30 anos de carreira.         Nas novelas a cantora  só teve três músicas liberadas para trilhas de novelas. Foram  poucas,  mas que   marcaram as trilhas para sempre.                  Vambora nessa viagem inesquecível com a deusa Madonna . Everybody ( Final Feliz – 1983)         “ Everydody ” foi o primeiro grande sucesso da Madonna logo em seu primeiro disco. A Globo não perdeu tempo e incluiu a música na trilha internacional da novela Final Feliz, da autora Ivani Ribeiro , e claro a trilha vendeu feito água e com certeza a inclusão da música ajudou muito nessa vendagem. Papa, Don´t Preach ( Hiperte

Meus Personagens Favoritos da Juliana Paiva

A Electra Mancini de “ Família é Tudo ”         Não sabemos se ela é vilã ou mocinha ainda de Família é Tudo, a novela das sete   do Daniel Ortiz , mas o certo   é que Juliana Paiva   está a frente de   mais uma protagonista em sua carreira mostrando que    é uma dos nomes fortes da sua geração, e não a toa já merecia uma homenagem aqui há tempos.         Nascida no Rio de Janeiro, Juliana Paiva começou sua carreira nas artes,   no teatro   amador   em Fortaleza – CE , quando seu pai foi transferido de trabalho.         Seu   primeiro trabalho televisivo   já foi na Rede Globo , numa participação na novela   Viver a Vida , em   2009, do Manoel Carlos , e ainda no mesmo ano viveu a personagem Beth em Cama de Gato , da Dupla ThelmaGuedes e Duca Rachid .           Sua beleza, carisma e muito   talento logo foram   percebidos e,   a cada novo personagem ganhava   a empatia do público e boas críticas da imprensa. Em 2010, quando interpretou a Val no remake de Ti Ti Ti , da Maria

Remake de “Pecado Capital” entra para a Globoplay nesta segunda

          Remake da clássica novela da Janete Clair , Pecado Capital (1998), reescrito pela Glória   Perez, entra a partir desta segunda (06.05), para a Globoplay pelo projeto   Resgate .         Protagonizada por Francisco Cuoco , Eduardo Moscovis e Carolina Ferraz, o remake não atingiu nem de   longe o êxito da sua original, e até então nunca foi reprisada.         Relembre a trama: Motorista de táxi, José Carlos Moreno, o Carlão   (Eduardo Moscovis), noivo da bela operária Lucinha(Carolina Ferraz), se vê diante de um dilema ético ao deparar com o dinheiro de um assalto que fora esquecido em uma mala em seu carro. A princípio, ele guarda o dinheiro, mas não resiste em usá-lo quando o pai, Raimundo (Roberto Bomfim), tem seus problemas de saúde agravados. Movido pela ambição, Carlão acaba se apossando da fortuna: abre sua própria frota de táxis e ascende socialmente. A ascensão social de Carlão acompanha o fim de sua relação com Lucinha, que, contra a vontade dele, torno

Uma Saudade - Elias Gleiser (1934 / 2015)

O Sr. Manel de “ Direito de Amar ”   e o   Frei José   de “ Sinha Moça ” ambas em reprise no Viva         Que saudades do nosso eterno   Bonachão! Elias Gleiser nos deixou há quase 10 anos, e cada nova trama   com a participação   dele que volta em reprise não tem como não se emocionar com   sua interpretação e quase incorporação do personagem.         Atualmente ele pode ser visto em 2 reprises   do Canal Viva - O Sr. Manel em Direito de Amar (1986)   e o   Frei José   de Sinhá Moça (2006).             O Ator tem um currículo recheado por mais de 50 personagens  em novelas minisséries e especiais, e os tipos bonachões sempre foram a característica principal de muito deles, assim com os    avôs de sangue ou postiços em várias novelas.               Tenho ótimas    lembranças do ator  em personagens que marcaram minha infância como  o Pedrão de Livre para Voar (1984),   o Donato Orsini de  Fera Radical  (1988) ambas     do  Walther Negrão ; O Jairo de  Tieta   (1989) do  Agu