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Meus Personagens Favoritos da Christiane Torloni (Parte 2)

 A Helena de "Mulheres Apaixonadas" 


        Christiane Torloni  está brilhando atualmente  com a reprise de MulheresApaixonadas (2003), no Vale a Pena Ver de Novo, onde ela vive uma das personagens mais importantes da teledramaturgia nacional,  personagem que toda atriz sonha em interpretar – A Helena do autor Manoel Carlos.  

        Uma das atrizes mais engajadas do Brasil,   teve participações históricas nas Diretas Já, a luta pela democracia e o fim da ditadura. Foi   uma das principais divulgadoras do abaixo assinado amazôniaparasempre.com.br  e a campanha bemmequermulher.com em defesa dos direitos das mulheres.

        Christiane Torloni estreou na Tv em 1969 no Teatrinho Trol na Rede Tupi e sua primeira   novela foi Duas Vidas (1976) da autora Janete Clair.



        Em 1979, Christiane ganhou sua primeira protagonista na trama da novela Gina, do autor Rubens Edwald Filho e daí vieram várias outras personagens que a consagraram com uma das grandes estrelas da nossa teledramaturgia.

        Ao mesmo tempo que é uma atriz de renome e preocupada com causas sociais,   a Christiane sempre explorou seu lado sensual, sendo uma das musas da Revista Playboy com ensaios antológicos na década de 80.



        O e10blog já havia feito um post para a essa grande estrela em  maio de 2015,  na época ela era uma das protagonistas de AltoAstral (2015),  a Maria Inês do autor Daniel Ortiz – Você pode conferir AQUI antes de mergulhar nessa segunda parte.



        Desse primeiro post ficaram algumas  personagens de fora que, também contribuíram para a construção da carreira irretocável da Christiane, principalmente da década de 80, e são essas  e as outras vividas depois de 2015  que vamos relembrar para  reverenciar sua trajetória e comemorar novamente o sucesso de mais uma reprise de Mulheres Apaixonadas.

 

Gina de Gina (1978)



        Gina, foi a primeira protagonista vivida pela Crhistiane Torloni na TV. A novela do autor Rubens Edwald Filho, uma adaptação do romance de Maria José Dupré, não chegou a ser o sucesso da adaptação do Éramos Seis (1977), do mesmo autor e da mesma escritora, ficou marcada por uma novela soturna, principalmente pelo envelhecimento dos atores que viviam os  personagens jovens e velhos. Era muito esquisito ver a Christinae Torloni fazendo a mãe da personagem da LouiseCardoso. O Envelhecimento soava muito fake.  Mesmo com todos esses percalços, Christiane conseguiu se segurar em cena e apresentou um trabalho razoável.

         

Lia de BailaComigo (1981)



        Em 1981,  Christiane Torloni participou da primeira novela solo do Manoel Carlos no horário nobre da Globo. Na trama de Baila Comigo, ela daria vida a personagem Mira Maia, que acabou ficando com a Lídia Brondi. Christine ficou com a Lia, a filha da Helena (Lilian Lemmertz) e irmã dos Gêmeos protagonistas Quinzinho e João Victor, vivido  pelo ator Tony Ramos. Lia é uma mulher independente, empregada de uma clínica de análises laboratoriais, no decorrer da trama ele se envolve com Saulo, o personagem do Reginaldo Faria,  e termina a trama tentando uma carreira de modelo.

 

Claudia de Elas por Elas (1982)



        Em 1982,  Christiane foi uma das estrelas da primeira versão  de Elas por Elas, trama do autor  Cassiano Gabus Mendes. Na novela,  ela foi a bela e sensual Cláudia, uma mulher um tanto ingênua e pouco inteligente. Apaixonada por Renê (Reginaldo Faria), é alvo do amor platônico de Mário Fofoca (Luiz Gustavo), mas o vê apenas como amigo. No decorrer da trama não se conforma ao perder Renê para a “feiosa” Ieda, vivida pela Cristina Pereira.

 

Selma de Partido Alto (1984)



        A Ardilosa Selma, foi a personagem da Crhistiane Torloni na trama de Partido Alto, trama dos autores Aguinaldo Silva e Glória Perez.  No início é namorada de Werner (Kadu Moliterno) e o persegue por um casamento,  mas ele foge da ideia de casar-se. Depois se envolve com Sérgio, o vilão vivido pelo Herson Capri, e acaba se tornando cúmplice nos crimes do mesmo.

 

Simone de CorpoSanto (1987)



        Em 1987, depois do sucesso da Jô Penteado de  A Gata Comeu (1985) e  a Fernanda do remake de Selva de Pedra (1986), Christiane Torloni saiu da Globo e foi contratada pela Rede Manchete, que começava alicerçar seu núcleo de teledramaturgia. A atriz foi a protagonista de Corpo Santo, Simone Reski, porém acabou se desentendendo  com a produção da novela e pediu para sair na metade da história.

        Corpo Santo, hoje cultuada como uma novela cult, tem uma proposta de novela “reportagem”, uma novela mais realista enfocando o dia a dia dos personagens, com mais pitadas dessa realidade do que da mágica da ficção. A Novela não agradou, e foi exatamente nesse ponto que Christiane Torloni se desentendeu e pediu para sair da novela. Apesar da negação da atriz na época,  dois  anos depois,  a atriz confessou que não acreditava mais na personagem que estava interpretando e por isso os desentendimentos. A Solução da novela foi matar a protagonista no meio da história, e alçar como protagonista a filha desta, Lucinha, vivida pela atriz Sílvia Buarque.

        Em 1989, ainda na Manchete, Christiane Torloni protagonizou Kananga do Japão, do autor Wilson Aguiar Filho.

 

Magali de Araponga (1990)



        De volta a Globo, em 1990, Christiane Torloni foi a protagonista de Araponga, novela das 10 horas, escrita a 3 mãos por Dias Gomes, Lauro César Muniz e Ferreira Gullar, e que tinha um intuito de barrar o fenômeno Pantanal, novela do Benedito Ruy Barbosa, na Rede Manchete. Foi tipo Cristiana Oliveira na Manchete contra Christiane Torloni na Globo. Pantanal continuou ganhando na audiência, mas Araponga foi um dos bons momentos da nossa teledramaturgia e  a dobradinha Torloni e Tarcísio Meira rendeu cenas memoráveis.

 

Helena de Mulheres Apaixonadas (2003)



        Como vimos em Baila Comigo, a Christiane  foi a filha da primeira  personagem Helena (Liliam Lemmertz), vinte e dois anos depois ela entra no horário nobre da Globo como a Helena do autor em Mulheres  Apaixonadas. Professora  de história e diretora da Escola Ribeiro Alves, a ERA, uma das mais conceituadas do Rio de Janeiro. Mesmo sendo uma mulher confiante e segura, passa por uma fase de incertezas quanto à sua felicidade. Seus questionamentos sobre a vida conjugal ganham força quando ela reencontra um amor do passado, César (José Mayer), quem abandonara para se casar com Téo (Tony Ramos), seu marido.

        Apesar da Helena da Christiane não ser uma das mais citadas entre as preferidas do autor,    não deixa de ser um grande presente para uma atriz vive-la. A atriz comentou em entrevistas  quando foi divulgada essa nova reprise da novela no Vale a Pena Ver de Novo, ela comparou a viver a personagem como “Ganhar um Oscar”.

        A Helena da Christiane talvez não tenha sido a mais solar delas,  mas com certeza foi um grande momento da nossa teledramaturgia e La Torloni foi magistral.

 

Sônia de Beleza Pura (2008)



        Em 2008,  ela foi a Sonia Amarante, uma das vítimas  sobreviventes do acidente do Carcará, que deixa inacabado o projeto da clinica Beleza Pura, da novela homônima  da autora Andrea Maltarolli. É a mãe de Joana, a protagonista vivida pela Regiane Alves, filha essa que ela abandonara recém nascida em um orfanato.

       

Melissa Cadore de Caminho das Indias (2009)



        Inesquecível também a elitista, elegante,  fútil e afetada Melissa Cadore, que a atriz viveu na trama de Caminho das Índias, da autora Glória Perez. Seus únicos interesses se restringem à juventude e magreza. Ciumenta,   posa sempre que possível para as revistas mostrando sua “Família Perfeita e Feliz”.  Com tudo isso Melissa não enxerga os problemas  da sua família, entre eles a condição de esquizofrênico do filho Tarso (Bruno Gagliasso), para o que ela faz vista grossa. Uma das cenas mais marcantes da Christiane em Caminho da Índias é a que a Melissa, depois que  descobre, o plano de Yvone (Letícia Sabatella) para seduzir Ramiro (Humberto Martins), seu marido, dá uma surra na rival para ela nem cogitar a possibilidade de continuar com o plano.  A Sequencia entrou para a história das cenas de brigas de mulheres da nossa teledramaturgia.

 

Rebeca de Ti Ti Ti (2010)



        Em 2010, Christiane Torloni foi a Rebeca no remake de Ti Ti Ti, sucesso do Cassiano Gabus Mendes, reescrito por Maria Adelaide Amaral. A personagem Rebeca na verdade veio da novela Plumas ePaetês, outro sucesso do autor, o qual Maria Adelaide juntou  para escrever o  remake.  Com essa personagem Christiane somou 3 vividas em remake que anteriormente foram vividas pela Eva Wilma  - Além da Rebeca de Plumas e Paetês (1980) no remake de Ti Ti Ti, ela foi a Jô Penteado em A Gata Comeu, personagem que a Eva viveu em A Barba Azul (1974)  e a Dinah no remake de A Viagem (1994).

 

 Iolanda de Velho Chico (2016)

 


                Sempre tenho um grande receio em novelas com várias fases quanto a transição de atores vivendo os personagens em épocas diferentes. Em Velho Chico , do Benedito Ruy Barbosa, houveram poucas discrepâncias. Mas a personagem melhor representada nas duas fases foi a Iolanda que foi vivida pela Carol Castro nas primeiras fases e depois   defendida magistralmente pela Crhistiane Torloni na fase final da trama.  Parece que realmente uma atriz se transformou na outra com a passagem do tempo devido a tão perfeita interpretação que em nada destoou com a troca das intérpretes. Dada as devidas proporções, pois claro que a Iolanda das primeiras fases foi murchando depois que veio viver ao lado do Saruê, a Christiane conseguiu pegar “macetes” e  “trejeitos” da Carol enquanto viveu a personagem, e conseguiu transformar a Iolanda em uma mulher excepcional e uma personagem inesquecível para o seu currículo.

         Christiane Torloni  foi fiel à Iolanda por toda a trama de Velho Chico  e nos brindou com uma crível interpretação e um show “literalmente” , quando precisou dar vida ao lado musical da  personagem.



 

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Christiane Torloni 


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Mulheres Apaixonadas 


Fonte:

Texto: Evaldiano de Sousa

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