Milton Moraes – Um ícone da teledramaturgia nacional. Nascido em 4 de setembro de 1930, em
Fortaleza, no Ceará, Milton Moraes
marcou gerações com sua versatilidade no teatro, cinema e TV. Reconhecido por
interpretar personagens que refletiam a realidade urbana, ele brilhou em
novelas como O Espigão, Dancin’Days, Água Viva e AnosDourados, além de dezenas de filmes clássicos como Maria Bonita, Rainha do Cangaço.
O teatro foi o ponto de partida de Milton Moraes. Ele
participou de diversas montagens importantes, sendo destaque o espetáculo “Um Edifício Chamado 200”, que marcou época e
percorreu várias cidades do Brasil. Sua presença em cena era reconhecida pela
versatilidade e pelo talento de dar vida a personagens complexos.
No
cinema, Milton participou de dezenas de filmes a partir dos anos 1950 e 1960.
Entre suas obras mais lembradas estão:
- Maria Bonita, Rainha
do Cangaço (1968)
- Mineirinho Vivo ou
Morto (1967)
- A Montanha dos Sete
Ecos (1963)
Na
Tv por muitas vezes representou tipos urbanos, malandros e
boêmios, mas também figuras de classe média alta ou ambiciosos, demonstrando
grande amplitude de atuação.
Marcou
a teledramaturgia com o memorável Lauro Fontana de O
Espigão (1974), o Jofre de Dancyn´Days (1978),
o Sérgio de Água Viva (1980), o Prefeito
Barreto de Amor com Amor se Paga(1984) ou o Zezão, protagonista de De Quina Pra Lua (1985).
Sua última participação em novelas foi em O Donodo Mundo (1991).
Ele
se destacou por trazer naturalidade e intensidade aos personagens, tornando-se
um rosto familiar e querido nas casas brasileiras.
Milton
Moraes também teve sua vida pessoal ligada ao mundo artístico. Foi casado com
atrizes renomadas, como Glauce Rocha e Norma Blum, demonstrando
seu envolvimento profundo com o universo cultural brasileiro.
Faleceu
em 15 de fevereiro de 1993, no Rio de Janeiro, vítima de câncer de pulmão,
deixando um legado significativo no teatro, no cinema e na televisão. Apesar de
ter partido relativamente jovem, sua obra continua influente, inspirando novos
atores e mantendo viva a memória da dramaturgia brasileira das décadas de 1960
a 1990.
Veja Também:
Fonte:
Texto: Evaldiano de
Sousa
Comentários
Postar um comentário