A Força do Querer, trama da Glória Perez, vem se tornando uma das melhores novelas do horário nobre desde Avenida Brasil (2012), com fortes personagens femininas que certamente ficaram
na história da teledramaturgia, como a
perigosa Bibi (Juliana Paes), a policial e lutadora Jeiza (Paolla Oliveira) e a
Ritinha (Ísis Valverde) e seu sereismo.
Em compensação os masculinos vem se
destacando única e exclusivamente por serem tão bobalhões que chega a ser
inacreditável que mulheres tão fortes, contentem-se com parceiros tão fracos.
O Rui , do Fiuk, além de vários outros fatores
que o transformam em um dos piores
protagonistas da história da Tv, uma espécie de Cigano Igor dos anos 2000, fica
inacreditável engolir um homem na sua
condição - rico e um empresário bem sucedido, e ter comportamentos tão infantis quanto o do
próprio filho. Mas também temos que lhe dar um desconto, afinal ele é filho do
Eugênio, vivido pelo Dan Stulbach,
esse sim o mais bobão da turma.
O Eugênio
abusa do direito de ser passivo, e entre
Irene (Debora Falabella) e Joyce (MariaFernanda Cândido) fica inerte esperando para seguir quem lhe acenar primeiro.
Aquele cena da Joyce invadindo o avião e
lhe tomando da Irene sem que ele tomasse qualquer reação foi duro de engolir.
O Marco
Pigossi, que vive outro protagonista, O Zeca, inicialmente até era interessante com
seu jeito grosso e invocado, mas ao se mudar de Parazinho para o Rio de
Janeiro, ficou parecendo aqueles
personagens de escretes de humor de tão infantilóide que suas frases e bordões se
tornaram!
Nesta lista de bobalhões ainda vem o
Caio (Rodrigo Lombardi); o Junqueira (João Camargo) e o Eurico, vivido pelo Humberto Martins, esse pelo menos com
as suas “bobalhices” em favor do roteiro. Por que se o Eurico não fosse tão
bobão com é, a trama da Silvana (Lilia Cabral) teria se esgotado logo nos
primeiros capítulos.
Fonte:
Texto:
Evaldiano de Sousa
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