Sob Pressão, a co-produção da Globo com a Conspiração
Filmes e direção do Andrucha
Waddington,   exibiu seu último
episódio nesta terça (19.09)   já credenciada para uma segunda temporada. 
        A Série que foi inspirada no livro “Sob Pressão – A Rotina de Guerra de um
médico brasileiro” do Márcio
Maranhão com redação final do Jorge
Furtado, trouxe para tela da tv a dura realidade da saúde brasileira,
mostrando deste o despreparo das unidades de saúde até a corrupção ativa neste
campo. A Globo não poupou o
telespectador da realidade mostrando cenas explícitas de operações e
intervenções que dentro do contexto da história eram mais que necessárias, e
foram exatamente elas  que diferenciaram
a produção de outras séries do gênero. 
![]()  | 
        Além do texto e a temática pertinente, Sob Pressão teve  como um dos seus principais ingredientes para
esse sucesso sem dúvidas o elenco afiado encabeçado pelo protagonistas Júlio Andrade e Marjorie Estiano. 
![]()  | 
        Ele que foge dos padrões do galãs da tv, prima sempre por
personagens mais densos e que  nos dão a  impressão 
de que  se transforma no
personagem enquanto está interpretando. Literalmente um ator camaleão  e de uma força cênica tão grande que fez de Sob Pressão seu palco ganhando a notoriedade nacional que o
Brasil ainda lhe devia. 
![]()  | 
        Marjorie Estiano
novamente escreve em letras de ouro mais uma personagem inesquecível na
história da teledramaturgia. A Dra. Carolina tinha que ser dela, que
entrega  da atriz  teve que fazer para nos mostrar  com credibilidade  esse perfil da  personagem que 
no hospital salvava vidas e  tinha
uma vida real tão desestruturada expondo a fragilidade desses profissionais,
que antes de médicos são homens e mulheres. Uma abordagem muito pertinente dos
autores de temas como a autoflagelação, abuso sexual  e exposição de intimidade.  
        Sob Pressão entra
para o hall das grandes produções do ano e com o diferencial de não ser um
série de humor, o estilo  apresentado há
alguns anos  no horário. 
Fonte:
Texto: Evaldiano de Sousa 




Comentários
Postar um comentário