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Meus Personagens Favoritos do Lima Duarte

Zeca Diabo (O Bem Amado/1973), Salviano Lisboa (Pecado Capital/1975), Senhorzinho Malta (Roque Santeiro/1985), Sassa Mutema (O Salvador da Pátria/1989)/Dom Lázaro Venturini (Meu Bem Meu Mal/1990)

         São 87 anos de vida e mais de 60 de profissão – Um Ator com “A” maiúsculo , e profissional como poucos, Lima Duarte é um dos patrimônios brasileiros que mesmo como um vasto currículo sempre surpreende a cada novo personagem.
        Atualmente nos encanta com a magia do Josafá da trama  de O Outro Lado do Paraíso, do autor Walcyr Carrasco, outro personagem que vai marcar a carreira do ator e a teledramaturgia com suas particularidades.

        Ator, diretor, dublador e  apresentador ,  Lima Duarte nunca disse não para um trabalho, e sempre os fez  com competência e simplicidade. Eu cresci vendo o Lima na Tv e lembro-me que mesmo  criança, ainda sem entender muito de novelas, seus trabalhos sempre me chamavam atenção.
        Seu nome de batismo é Ariclenes Venâncio Martins. Ele vem de uma época em que era comum os “artista” não usarem seu nome de batismo. Usavam o “nome artístico”. Mineiro de Nossa Senhora da Purificação do Desemboque e Santíssimo Sacramento, distrito de Sacramento em Minas Gerais (Região de Araxá e Uberaba). Filho de um boiadeiro e uma artista circense, Lima conta que chegou em São Paulo em 1946, aos 16 anos, a bordo de uma caminhão de mangas para tentar a vida na capital paulista. Foi parar na rádio e pouco tempo já adotava o nome artístico  trabalhando  como radioator.  
        Lima foi pioneiro na Tv. Estava lá em 1950, por ocasião da inauguração da primeira emissora do Brasil, a Tupi de São Paulo, onde ficou trabalhando como ator e diretor por 22 anos. Ele integrou o elenco da primeira novela brasileira,  Sua Vida me Pertence (1951). 
        Com uma carreira em ascensão na tv, cinema e teatro em 1961,  foi atuar no Teatro de Arena , histórico grupo que ajudou a dar identidade ao teatro brasileiro. Lima participou de montagens célebres como “O Testamento do Cangaceiro”, em 1961, e “Arena Conta Zumbi”, em 1966. No cinema, o ator teve  presença constante com mais de  30 filmes em seu currículo,  entre eles:  Chão Bruto (1968); A Queda (1976); Os Sete Gatinhos (1980); O Auto da Compadecida (2000); Eu, Tu ,  Eles (2000); Dois Filhos de Francisco (2005) e Assalto ao Banco Central (2011).
        É do Lima Duarte vozes de personagens de desenhos amimados que marcaram época. Ele dublou o Gato Manda-Chuva; o jacaré Wally Gator e Cão Dundun do Tarturuga Tuchê.
        Também marcou gerações como apresentador. Na década de 80 substituiu Orlando Boldrin no  Som Brasil e no início da década de 90 foi um dos apresentadores do Você Decide.
        Lima Duarte é considerado um dos responsáveis pela nacionalização do gênero da telenovela.  Foi um dos diretores  na equipe da novela Beto Rockfeller (1968),  do Bráulio Pedroso, na Tupi,  que revolucionou  a teledramaturgia nacional.
        Pai de criação da também atriz Débora Duarte (que adotou o nome do padrasto quando resolveu virar atriz). A família conta ainda com a terceira geração  - Paloma Duarte.
         Criador de tipos inesquecíveis,  seus  personagens não são criados ou interpretados simplesmente, são  imortalizados  na história da tv e da teledramaturgia nacional.  Ao estudar sobre os personagens do Lima Duarte, percebi que filtrar apenas 10 seria impossível, acabei conseguindo chegar em 20 que vou dividir em 2 post, neste de hoje e  no da semana que vem.
        Então vamos lá reverenciar e nos deliciar com Sr. Lima Duarte em cena . . .

Zeca Diabo de O Bem Amado (1973)

        Depois de anos dedicado a Rede Tupi e com  a notoriedade como diretor, se firmando de vez com o sucesso de Beto Rockfeller (1968), Lima Duarte foi contratado como estrela pela Globo. Porém ainda não como ator. A Globo pretendia repetir a dupla de sucesso de Beto Rockfeller -  Lima na Direção e Bráulio Pedroso na autoria, com a trama de O Bofe (1972). A novela acabou sendo um fiasco e foi encurtado. Ou seja,   o sucesso da dobradinha não se repetiu. Mas esse “fracasso” acabou sem querer ajudando Lima Duarte estrear na Globo como ator  na pele do seu primeiro grande personagem na emissora. Na novela O Bem Amado, que substituiu  O Bofe, Daniel Filho precisava de um ator para viver  um matador. Lima que estava sem contrato e à disposição foi convidado e aceitou fazer o papel, que a princípio  era pequeno. Mas talento é um negócio que não se controla, e ele fez uma Zeca Diabo tão cativante que  se transformou em um dos mais marcantes da novela do Dias Gomes, dividindo o protagonismo como Odorico Paraguaçu, vivido pelo  Paulo Gracindo.


          Em  1980, Lima Duarte voltou a viver o personagem no seriado baseado na série produzido pela Globo que ficou cinco anos no ar  com episódios semanais, e no último ano mensais. 
        Lima  é mestre em criar tipos e imortalizar bordões. Praticamente todos os seus personagens deixaram essa marca registrada. E nessa homenagem também vamos relembrar cada um deles. Quem  lembra  do  bordão Zeca Diabo?
“Juro pelo meu padim padi Ciço Romão Batista”
         
Egisto Ghirotto (Fernão Dias)  de Os Ossos do Barão  (1973)

        Depois do espetacular destaque em O Bem Amado, a dupla Lima Duarte e Paulo Gracindo voltavam a protagonizar uma trama -  Os Ossos do Barão, adaptação novelística do autor Jorge Andrade. A escalação do Lima para viver o Egisto Ghirotto gerou controvérsias dentro da Globo. Muitos defendiam que o papel cabia ao ator ítalo-brasileiro Otelo Zeloni, que interpretou o personagem na peça homônima encenada em  1963, pelo Teatro Brasileiro de Comédia (TBC).  Mas a curiosa performance do Lima em seu primeiro protagonista oficial na Globo calou a boca dos críticos e consagrou Egisto Ghirotto como mais um dos grandes personagens do ator na Tv.

Boneco de O Rebu (1974)

        Em O Rebu, do Bráulio Pedroso, Lima imortalizou mais um tipo para o seu vasto currículo. O Boneco, era um malandro e ladrão carioca que se passava por convidado da festa de Conrad Mahler (Ziembinsky).

 Salviano Lisboa de Pecado Capital (1975)

        Em 1975, Lima Duarte interpretaria o personagem que marcava de vez seu trabalho como um dos grandes astros da sua geração e de muitas outras (Como vemos hoje!). O Salviano Lisboa, da primeira versão de Pecado Capital, da autora Janete Clair,   deu um grande status ao seu trio de protagonistas, formando ainda por Betty Faria e Francisco Cuoco. Na trama,  Lima contracenava também  com Débora Duarte, que fazia a Vilminha, filha de Salviano, e que é filha de Lima na vida real. Lima e Betty Faria (a Lucinha) foram eleitos os melhores atores do ano pela APCA.

Carijó de Espelho Mágico (1977)

        Em Espelho Mágico, trama do Lauro César Muniz, Lima deu vida ao complexo personagem Carijó. Na novela o personagem  foi um grande artista popular, porém considerado ultrapassado e vive  atualmente de pequenos espetáculos encenados junto com a filha Lenita (Djenane Machado). Segundo Lima Duarte, em determinado momento da história Carijó  é escalado para uma pequena participação na novela Coquetel de Amor, que se passava dentro da narrativa de Espelho Mágico. Na hora de gravar, ele troca as palavras do seu texto e é praticamente expulso do estúdio pelo diretor. A cena comoveu inclusive,  Roberto Marinho, o todo poderoso da Globo, que escreveu uma carta ao elenco da novela a respeito de “tão dolorosa” cena.

Oscar de Marron-Glacê (1979)

        Em Marron- Glacê, Lima Duarte voltou a trabalhar com Cassiano Gabus Mendes, vivendo o inesquecível garçom Oscar do buffet que era um dos principais núcleos da novela. Na trama,  Lima Duarte fazia pela terceira vez o pai do personagem do ator João Carlos Barroso. Eles já haviam vivido pai e filho em O Bem Amado (1973) e Pecado Capital (1975). Eles se encontrariam ainda nas tramas de Roque Santeiro (1985), O Salvador da Pátria (1989) e Pedra sobre Pedra (1992). Em Marron-Glacê chamou atenção também a relação de Oscar com as velhinhas Dona Béa (Ema D´avilla) e Dona Angelina (Dirce Migliaccio).

Malta Cajarana de Pai Herói (1979)

        Em Pai Herói, trama da Janete Clair, Lima fez uma pequena, porém  marcante participação vivendo dois personagens: o Velho Cajarana, avô de André (Tony Ramos) e seu pai Malta Cajarana, que aparecia em flashbacks na via cruzes de André em busca de inocentar o pai tido como um  bandido, bicheiro e traficante. 

Senhorzinho Malta de Roque Santeiro (1985)
Bordão: “Tô certo ou tô Errado!?”

        Dez anos depois de censurada, em 1985 finalmente Roque Santeiro do Dias Gomes,  foi ao ar e se transformou no grande fenômeno da teledramaturgia daquela década. Lima Duarte que  também viveria o Senhorzinho Malta na versão de 1975, deu um show na pele do Coronel  mais arretado do nordeste brasileiro. Mais um tipo criado pela genialidade do Lima. O personagem tomou um projeção tão grande que seu bordão  foi  repetido nos quatro cantos do Brasil mostrando a empatia dele junto ao público. Sua dobradinha com Regina Duarte foi  o grande trunfo de Roque Santeiro. As memoráveis cenas de briga do casal conquistaram o público. Como esquecer o Senhorzinho se fazendo de “cachorrinho”  pedindo perdão a sua “Dona” a cada nova reconciliação do casal?  Foram gravados dois finais  para a trama sobre a decisão se Porcina ficaria com Senhorzinho ou Roque (José Wilker). A Empatia entre Regina e Lima  ganhou em disparada,  e o  grande e esperado final foi mesmo a viúva que foi sem nunca ter sido ficando com o seu coronel.  

Sassá Mutema de O Salvador da Pátria (1989)
Bordão: “I-Eu?”

        Sassá Mutema, de O Salvador da Pátria, do autor Lauro César Muniz, tinha a origem tal qual a do seu intérprete. Era mineiro e citava o lugarejo de Desemboque com seu local de nascimento. O Simplório personagem ganhou a empatia do grande público em mais um trabalho de construção impecável  do Lima Duarte. A Globo foi acusada pela censura,   que na época  ainda atuava mesmo que velada, de fazer campanha a favor do então candidato à presidência Luis Inácio Lula da Silva. Muitos viam no simples e interiorano  Sassá a figura de Lula. Devido a isso o forte teor político de O Salvador da Pátria foi atenuado, mas o Sassá continuou seguindo sua linha de ascensão, se transformando em um importante político na região. O Lima Duarte nunca fez o tipo galã  e que se destacava com um par romântico, mas o romance do Sassá  com a professorinha Clotilde (Maitê Proença) ganhou a torcida do público. Anos depois, Lima contou em entrevistas, que na época da novela  se apaixonou de verdade pela atriz Maitê Proença.

Dom Lázaro Venturini de Meu Bem, Meu Mal(1990)
Bordão: “Eu Quero Melão!”

        Quando Lima Duarte assumiu Dom Lázaro Venturini na trama de Meu Bem Meu Mal, segundo trabalho do Cassiano Gabus Mendes no horário nobre, achei desnecessário um ator do quilate dele para viver um personagem  tão engessado e que  aparentemente não teria nada a mais. Ledo engano! Dom Lázaro Venturini  foi mais um grande tipo criado por Lima Duarte. Na fase em que o personagem  sofre um derrame,  o ator provou o porquê de ter sido o escolhido para vive-lo.  Foram várias cenas sem uma fala sequer, enquanto Dom Lázaro se reabilitava, mas sempre  um show em cena do Lima com toda sua  simplicidade e talento visceral.
... semana que vem tem mais 10 personagens do irresistível currículo do ator!
Fonte:
Texto: Evaldiano de Sousa

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