Eles se despediram na semana passada de O Sétimo Guardião,
na pele da beata Mirtes e do vilão Olavo, mas é claro que ao serem anunciados como integrantes da nova trama das nove, foi
impossível não relembrar outros encontros
desses dois grandes astros da nossa teledramaturgia : Elizabeth Savalla e Tony Ramos.
Em O Sétimo Guardião eles
se cruzaram pouco mais de 2 vezes,
apesar da minha torcida por, quem sabe ,
um romance entre eles. Mas o e10blog
que não deixa passar esses reencontros
relembrar aqui dois outros
momentos dos astros que marcaram a teledramaturgia nacional.
Elizabeth
Savalla fez sua primeira aparição no
teleteatro A Casa Fechada, do Roberto Gomes, dirigido por Antunes
Filho, em 1972. O Grande sucesso popular veio em 1975 com a Malvina na
primeira versão de Gabriela, onde a partir de então a atriz foi
galgando posto a posto – de mocinha a grande estrela da sua geração – com personagens
como a Irmã Angélica de Estúpido Cupido (1976), a Lili de O Astro (1977),
a Carina de Pai Herói (1979), a Bruna de Pão Pão Beijo Beijo (1983), a Mariazinha de De Quina pra Lua (1985), a Auxiliadora de Quatro por Quatro (1994), a Maria Luisa de Quem é Você (1996),
a Jezebel de Chocolate com Pimenta (2003), a Márcia de Amor à Vida (2013), a Cunegundes Boca de fumo de Êta Mundo Bom (2016) entre outros.
Tony Ramos já era astro de primeira grandeza quando estreou na Globo em 1977, na trama de Espelho Mágico. O Ator era um dos
astro da Rede Tupi onde se destacou
em tramas como Nino,O Italianinho (1969), Vitória Bonelli (1972), Ídolos de Pano (1974),
A Viagem (1975) entre outras. Na Globo, depois do destaque da estreia, ganhou projeção nacional com a interpretação do Márcio Hayalla de O Astro (1977), o André Cajarana de Pai Herói (1979),
os gêmeos Quinzinho e João Victor de Baila Comigo (1981),
o Abel de Sol deVerão (1982), O Pardal de Livre para Voar (1984),
O Cristiano Vilhena de Selva de Pedra (1986),
O Tonico de Bebê a Bordo (1988), o Edu Figueroa de Rainha da Sucata (1990), o Álvaro de Felicidade (1991),
o Juca de A Próxima Vítima (1995), o Clementino
de Torre de Babel (1988), o Miguel de Laços de Família (2000), o Téo de Mulheres Apaixonadas (2003),
o Nikos de Belíssima (2005), o Opash de Caminho das Índias (2009), o Totó de
Passione (2010), o
Bimbinho de Guerra dos Sexos (2012), o José Maria de A Regra do Jogo (2014), o José Augusto de Tempo de Amar (2017) entre outros.
Lili
e Márcio Hayalla de O Astro (1977)
Tony
Ramos estreou na Globo um ano
antes de O Astro,
na trama de Espelho
Mágico, e foi convidado por Daniel
Filho para testar algumas atrizes
que viveriam Jose, a namorada do Márcio
Hayalla na trama da Janete Clair, que já estava destinado ao Stepan Nercessian. Ao ver o teste de
Tony, Daniel não pensou duas vezes era dele o papel. O Ator ainda gravava Espelho Mágico quando começou a gravar O Astro. Daniel acertou na troca e o
Márcio acabou sendo a consagração de Tony com grande astro da Globo. A Dobradinha com Elizabeth Savalla, que deu vida a
Lili, foi outro acerto da novela. O
Casal saiu aclamado pelo público e pela crítica direito para protagonizar a
novela seguinte da autora – Pai Herói. Assim ficou marcado o primeiro encontro
cênico de Tony e Elizabeth.
Carina
Brandão e André Cajarana de Pai Herói (1979)
O então casal queridinho do público
daquele final da década de 70 estava de volta em um segundo encontro como os
protagonistas de Pai Herói, outra trama da Janete. Ao contrário de O Astro, desta vez Elizabeth Savalla deu vida a moça rica
da história, a bailarina Carina, enquanto
Tony era o rapaz pobre, o inesquecível André Cajarana. A química do
casal fez com que Janete mudasse os rumos da história. A autora declarou em
entrevistas que havia escrito Pai Herói para que
André ficasse com Ana Preta, a personagem da Glória Menezes, no final. O público torcia por André e Carina,
e Janete pela primeira vez mudou os
rumos de uma novela por apelo do grande
público.
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Meus Personagens Favoritos da Elizabeth Savalla |
Meus Personagens Favoritos do Tony Ramos |
Fonte:
Texto : Evaldiano de
Sousa
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