O Augusto Medeiros de “Direito de Amar” no Viva e o Messias de “Cheias de Charme”
No ar em 2 reprises – Direito de Amar no Viva e Cheias deCharme na Globo, Edney Giovennazi está de volta a tv
em 2 trabalhos que marcaram sua
brilhante trajetória no veículo – O sonhador Augusto, na trama de Direito de Amar(1987) e o Sr. Messias em Cheias de
Charme,null que inclusive foi seu último trabalho na tv, sua despedida,
depois de se declarar aposentado há 12 anos.
Com quase 50 anos de
carreira quando se aposentou em 2012, Edney Giovenazzi é um dos nomes
mais fortes da sua geração, tendo um currículo com os mais variados papeis na tv e passagem por
todas as emissoras.
Formando em Odontologia, não teve como fugir do seu destino e estreou
nas artes, no teatro em 1953, na peça “O Sábio”,
de Joracy Camargo, com direção de José Pacheco. Participou ainda
de mais de 15 peças, sendo a última
e 2014 – O
Canto do Cisne.
Nos cinemas a estreia foi em 1965, como escritor, no filme “Tédio”, com ator participou ainda de mais 7
filmes sendo o último em 1999- No Coração dos
Deuses.
Na Tv estreou em 1967, na Rede Tupi na novela Yoshico – Um Poema de Amor, e na emissora
trabalhou ainda em O Jardineiro Espanhol e O Pequeno Lord. Em
1968 foi para o Rio de Janeiro e, na Tv Globo atuou em O Santo Mestiço, A Cabana do Pai Tomás, A Grande Mentira, Pigmalião 70, A
Próxima Atração entre outras.
Edney Giovenazzi
sempre diversificou seus personagens na tv, nunca se apegou simplesmente ao galã, ao mocinho ou ao vilão, é um ator multifacetado.
Como dentista foi
responsável pela arcada dentária de 2
personagens imortalizados por ele na tv
- em A
Próxima Atração (1970), que ele viveu
um personagem japonês e o Chico Treva de
Felicidade(1991).
Vamos relembrar no post de hoje alguns desses principais
personagens do Giovenazzi que marcaram nossa teledramaturgia e o transformaram
em um dos grandes atores de tv que temos.
Vitório – O Conde de
Parma de ABarba Azul (1974)
Em A Barba Azul, da
autora Ivani Ribeiro, Edney Giovenazzi ganhou o popularíssimo Conde
Parma, na verdade Vitório, que era um simples garçom, mas se passava por Conde
para impressionar a milionária Gláucia, vivida pela Jussara Freire.
A novela teve um remake em 1985 – AGata Comeu – Nesta versão o Conde foi vivido pelo saudoso Laerte Morrone.
Raul Torreão de As Três Marias (1980)
Em As Três Marias, do Wilson
Rocha, Giovenazzi deu vida ao artista plástico sem grande talento Raul
Torreão, que para continuar se dedicando as artes, aceita ser sustentado pelo ex-mulher, a excêntrica milionária Alzira
(Jacqueline Laurence). Porém provoca a ira desta quando se apaixona por Guta, uma
das três Marias vividas pela Nádia
Lippi.
Horário de Sétimo
Sentido (1982)
Em 1982, Edney Giovenazzi volta às novelas no horário nobre com o Horário de Sétimo Sentido,null da Janete Clair.null Seu
personagem é o advogado de Tião Bento (Francisco Cuoco), e no decorrer da trama
se envolve com Helenice, a personagem da Beth Goulart, quando esta
finalmente dá um fim em seu casamento fracassado.
Álvaro de Livrepara Voar (1984)
Em Livre para Voar,null do Walther Negrão, Edney deu vida ao
complexo Álvaro, um dos sócios da fábrica de vidros, no qual Bebel (Carla Camurati)
herda depois da morte do pai , seu principal sócio. No passado, em um momento
de separação da mulher Marta (SuzanaFaini), se envolve com Bia (Nívea Maria), porém acabou reatando com esposa. Alcoólatra, vive no inicio da trama
internada em uma clínica de recuperação, e ao voltar ao convívio da família e amigos sofre com a rejeição e as dificuldades de se erguer
novamente. O Ator entre outros e um dos
amuletos do Walther Negrão, participou de várias tramas do autor.
Augusto Medeiros de Direito de Amar (1987)
Em Direito de Amar (1987), outra trama do autor Walther Negrão, com o Giovenazzi no
elenco. Na história ele deu vida ao fraco Augusto Medeiros, um homem que sem ter
tino para os negócios acaba perdendo a
filha em troca do pagamento de um empréstimo para o vilão Senhor de Montserrat
(Carlos Vereza), que casa-se com a jovem.
A novela está atualmente em reprise pelo
Canal Viva e como é gratificante acompanhar esse trabalho dele.
François de Que
Rei Sou Eu?null (1989)
Na clássica Que Rei Sou Eu?, do Cassiano Gabus Mendes, Giovenazzi foi o
milionário inglês François, marido de Maria Fromet, a personagem vivida por AracyBalabanian, que era a mãe de Jean Pierre, o filho bastardo do rei e verdadeiro
herdeiro de Avilan.
Chico Treva de Felicidade (1991)
Em Felicidade, Edney
Giovenazzi foi um dos destaques na
trama do Manoel Carlos. O personagem era um desafio – Um homem muito feio,
terror da cidade de Vila Feliz e que, ainda por cima , é coveiro do pequeno
cemitério local. Todos temem ou tem nojo do Chico Treva, porém apesar da figura
apavorante, ele é um dos personagens do coração
mais limpo e, Helena (Maitê Proença) ver
isso, tornando-se sua grande amiga, e Bia (Tatyane Goulart), filha de Helena,
também se apega a doce figura do Chico. Edney Giovenazzi foi
elogiadíssimo pela composição do personagem, livre de vaidades e entregue
totalmente a proposta.
Bomfim de Tropicaliente (1994)
Em 1994, na trama de Tropicaliente,
do autor Walther Negrão, o ator
viveu o personagem Bomfim, grande amigo
de Gaspar(Francisco Cuoco), e braço direito de Letícia Velasquez(SilviaPifeffer) nas empresas da família. Na
trama, a dobradinha Giovenazzi e Lúcia
Alves, que viveu Isabel, esposa do Bomfim na trama, rendeu grandes momentos a história.
Messias de Cheias
de Charme (2012)
No ar na reprise de Cheias de Charme,
na Globo, dos autores Felipe Miguez e Izabel de Oliveira, onde
vive o bondoso Messias, dono da mercearia do Condomínio Casa Grande, onde moram
Chayene (Claudia Abreu) e a família
Sarmento. O Messias foi o último personagem
do Giovenazzi na tv, com o término da trama ele anunciou sua aposentadoria.
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Fonte:
Texto: Evaldiano de
Sousa
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