O polêmico remake de Vale Tudo, clássico do Gilberto Braga,
reescrito pela Manuela Dias,
chegou ao fim nesta sexta (17.10),
revelando que quem matou Odete Roitmann, que para surpresa maior, não morreu
(kkk) foi o Marco Aurélio (Alexandre Nero).
Manuela Dias
prometeu e entregou uma novela
que vai ficar na história - para sempre vamos falar
de Vale Tudo - mal ou
bem - o remake já é inesquecível.
Depois do copia e cola da primeira parte da trama, a autora resolveu escrever do seu jeito, mudando a clássica história, ao invés de só
atualizar, alterando perfis de personagens
e apagando outros, enfim descaracterizou a obra do Gilberto Braga, mas a intenção ficou clara - A
autora percebeu a magnetismo da Odete da Déborah Bloch e a alçou a
grande protagonista da trama, tanto que
nem teve coragem de matá-la.
É fato que a Déborah Bloch tomou sim a novela de assalto e viveu sem dúvidas seu melhor
momento na tv. Inicialmente ninguém via
na Déborah Bloch , a nossa
Odete Roitmann imortalizada pela Beatriz Segall, na trama original
de 1988. Apesar dela vir de 2
vilãs que se tornaram icônicas também – A
Deodora de Mar do Sertão (2022) e No RanchoFundo (2024), realmente
não era. Ela seguiu
por outro caminho e hoje a vilã mais icônica da televisão brasileira
não teria sido a mesma sem o talento
de Deborah Bloch. Sua interpretação de Odete
Roitman conquistou críticas unanimes, que destacaram a presença magnética, o
domínio da cena e a intensidade dramática da atriz. Cada gesto e cada olhar
carregavam a sofisticação e a frieza que marcaram a personagem como inesquecível.
E claro que o fato da autora também ter caído
de amores por ela em detrimento aos outros protagonistas, deram
todas as armas que a Déborah precisou.
No último capítulo os
casamentos da Raquel e Ivan (Tais Araujo
e Renato Góes) e Lais
e Cecília (Lorena Lima e Maeve Jinkings) passaram em branco, como o final de várias outras
histórias rasas que a autora preferiu não se aprofundar.
Sobre coerência, acho
que a única mudança aplaudível do
remake foi o fato da “banana” do Marco Aurélio (Alexandre Nero) ter broxada
dessa vez. O corrupto foi preso junto com a Leila (Carolina Dieckmann), mas com
é de praxe, com dinheiro e prestígio,
logo saiu da cadeia e brilhou junto
com esposa com seus pares de tornozeleiras
eletrônicas. É Brasil pessoal!
Sobre o final Maria de
Fátima (Bella Campos) e César (Cauã Reymond)a autora não teve culhão de repetir o original, o casamento da Fátima (Glória Pires) com um
príncipe que precisava ter um esposa
para esconder sua homossexualidade e levava o César (Carlos Alberto Ricelli) como brinde para o atual marido. Mas confesso que achei o
novo final até digno, dada as devidas proporções – A Maria de Faty agora
é nossa Rainha do Agro.
O Fato é que a Manuela Dias c*gou para as críticas e fez a
sua versão de Vale Tudo. O sucesso
comercial foi estrondoso, a Globo ganhou rios de dinheiro, não à toa que o marketing em cima da trama foi frequente e
a novela parou sim o pais, que queria
saber do assassinato da Odete, que se surpreendeu com a vilã viva, incoerência pura, mas que para quem foi transformada na alma da história, foi mas que merecida essa
coroação final.
Veja Também:
Personagens de Destaque em VALE TUDO
Personagens desperdiçados em VALE TUDO
![]() |
Meus Personagens Favoritos da Tais Araujo |
![]() |
Meus Personagens Favoritos da Beatriz Segall |
Déborah Bloch |
Alexandre Nero |
Carolina Dieckmann |
Paolla Oliveira |
Caua Reymond |
Renato Goes |
Humberto Carrao |
Malu Galli |
Alice Weigmann |
![]() |
Vale Tudo - Uma novela icônica e atemporal |
Fonte:
Texto: Evaldiano de
Sousa
Comentários
Postar um comentário