Vamos  encerrar mais um
ano   e é hora de   fechar o Balanço  do  que
de melhor  tivemos  na teledramaturgia em  2024. 
        No gênero novelas   os
destaques foram   o remake de Renascer, que embora  taxado de 
“lento”  sem dúvidas  foi a 
melhor  produção do  ano, seguida 
de No Rancho Fundo, que foi a
grande surpresa  do horário das seis,
continuando a saga de Mar do Sertão. 
A
Infância de Romeu e Julieta (SBT - 8 de Maio  de 2023 
à 19 de Agosto  de 2024)
        A novela  infantil
do  SBT ficou   mais de um ano no ar e na verdade mostrou
o  mais do mesmo dentro da
teledramaturgia da casa, com pontuais 
diferenças.  Livre adaptação do
clássico de Shakespeare,  escrita pela Íris Abravanel. A
trama  foi co-produção do SBT com a Prime
Vídeo e tem direção geral de Ricardo Montoanelli.
        Essa
parceira mostrou uma  evolução do SBT no ramo da
teledramaturgia.
        A
novela apresentou técnicas de filmagens, enquadramentos e iluminação que se
aproximam do que vemos nas séries do mesmo gênero,  que o mais
desavisados poderia até nem pensar que tivesse sintonizado no SBT.
        Com
cores menos pinceladas e uma cidade cenográfica mais real,  a novela
deixou o telespectador ainda mais impactado com ótimas mudanças. 
O
Elenco esteve   totalmente a vontade em
cena com destaques para Luiz Guilherme, Lu Grimaldi  e Karin Hills.
Os
protagonistas jovens Vitória Seixas e Miguel Ângelo, a Julieta e o
Romeu, foram  uma  boa escolha. Miguel  Ângelo,  apesar
dos 11 anos,  já tem uma boa bagagem de trabalhos no cinema e no
streaming, assim como Vitória Seixas que teve um papel de
destaque como filha da Carolina Dieckmann em O Sétimo Guardião (2018)
entre outros. A Novela marca ainda a volta para o SBT de Bianca Rinaldi  e a
estreia do galã Global , que logo  em seguida 
voltou à Globo em Família é Tudo.
Fuzuê (Globo - 14 de Agosto de 2023  à 2  de
Março de 2024) 
         “Fuzuê”  que  marcou a estreia do Gustavo Reiz na Globo,
terminou marcada  por uma audiência nada agradável e praticamente
esquecida no horário das sete que não aconteceu no ar. 
        Apesar  de ter sido  muito bem recebida
inicialmente, a  novela que  parecia ir explorar aquele
viés das clássicas tramas do anos 80, foi se perdendo no decorrer dos
capítulos, e o que vimos foi um autor  com uma  história
totalmente  diferente  do que pretendia mostrar.
        Um dos principais pontos negativos da trama e,  que deixou o público confuso foi a tal caça ao
tesouro e  a espera   do aparecimento de Maria Navalha
(Olívia Araujo). Com a baixa audiência a Globo pediu que trama
fosse acelerada e esses 2 principais pontos da história acabaram acontecendo
simultaneamente, perdendo todo o charme e fluidez.     
         Foi muito veiculado na imprensa que Gustavo apresentou
a  trama  antes mesmo da Pandemia, e no decorrer desses 3
anos entre  a aprovação e   a estreia, a trama passou
pela troca de  direção de dramaturgia da Globo,
que  resolveu seguir uma outra linha bem diferente da anterior,
exigiu algumas   alterações  pontuais na história, e
assim quando a novela estreou, o público, sempre exigente , também quis
outra  trama no ar. Enfim Fuzuê ganhou
apelido de “Frankenstein” e foi se moldando conforme os gostos- Sejam da alto
cúpula da Globo ou do público. 
        Sem dúvida um dos pontos positivos de Fuzuê  foi
seu elenco, que queria fazer dar certo, e fez de alguns personagens grande
estrelas da história.    Foi muito
bom ver a Marina Ruy Barbosa na
pele da vilã Preciosa , bem  mais serena, livre de amarras e
totalmente  entregue ao texto e entrechos da personagem.
        Giovanna Cordeiro brilhou como a Mocinha nada
frágil. Mesmo com uma vilã de grande destaque como antagonista,  Luna
em nenhum  momento foi suplantada ou esquecida. Aqui vale destacar
também a bela relação mãe  e filha – entre ela e Maria Navalha,
vivida magistralmente pela Olívia Araújo, que foi um show á parte. 
        NicolasPrattes  foi  o  nome de 2023, ele este no
ar   em 4  produções   - Além do Miguel
de Fuzuê, ele foi  o Diego
em Todas as Flores (2023),
o Davi de Vick e a  Musa e  o Giovanni
de Rio Connection, ambas na Globoplay. Mas isso em
nenhum momento cansou sua imagem  e comprometeu o mocinho Miguel, que
apesar de ter sido preciso dar uma repaginada, que inicialmente estava nerd
demais para o posto, depois dos ajustes vimos um Nicolas seguro em mais um
personagem mostrando que ele é um dos melhores e mais bem sucedidos da sua
geração – Mal sabíamos que depois ele 
cairia nessa armadilha que vem sendo o Rudá de Mania de Você. 
        Nesse elenco vale ainda citar  Felipe Simas (Heitor), FernandaRodrigues (Alícia), LeopoldoPacheco (César Montebello), Juliano Cazarré (Pascoal), Ary Fontoura (Seu
Lampião), Ana Lúcia Torre (Mercedes)
entre outros.
        É  claro  que
não tem como perdoar o Ortiz em não ter aproveitado uma Lília Cabral  e Edson Celulari em seu
elenco,  foi decepcionante vê-los em personagens  tão
apáticos.
Elas
por Elas (Globo - 25 de Setembro de 2023 à 13 de
Abril de 2024)
        Com  baixa audiência,
reviravoltas, novas histórias e entrechos que não despertaram interesse
praticamente até a metade da trama, o remake de Elas por Elas, da dupla Thereza
Falcão e Alessandra Marson, infelizmente não deixou  saudades, não chegou nem 1% do sucesso  do original do Cassiano Gabus  Mendes, uma pena!  Sem muito  alarde  o remake que contou histórias que a original
do  deixou passar.  
     
   Isabel Teixeira, que na pele da Helena, foi sem
dúvidas o grande destaque  entre as 7 amigas – Era uma vilã muito
over claro, mas teve um final muito bonito  - O Desiquilíbrio mental,
mostrando que ela  foi mais vítima do que causadora dentro da
novela,  foi um dos bons entrechos. Ela não tinha como
faltar  naquela cena final do reencontro das amigas, novamente, anos
depois.
         No  elenco de Elas por Elas  vale destacar ainda o casal que entrou  como  os
queridinhos do público ´- Lara e Mário.  Déborah Secco e Lázaro Ramos, roubaram a cena,
e mostram química, seja nas cenas de humor pastelão ou  nas de
romance.
        Giovanni e Ísis, o casal teen de Elas por Elas, também agradou – Ponto para a ótima
interpretação do Felipe Bragança e Rayssa Bratillieri.
        Uma pena que Thalita Carauta, Karine Telles e Mariana
Santos, atrizes que sabemos que poderiam ter dado muito
mais  para suas personagens, foram podadas pelos
entrechos  e textos nada favoráveis. A revelação da paixão
entre  Natália (Mariana Santos) e Carol (Karine Telles) as salvou de
um final no marasmo total.
         Maria
Clara Spinelli, a Renée, uma personagem que veio totalmente modificada de
uma versão para outra, praticamente foi desperdiçada no roteiro contraditório,
que chegou ao ápice de perdoar o homem que lhe abandonara nos primeiros
capítulos.  Késia Estácio, a Tais, uma grande
aposta,  não passou de figuração de luxo.
        É fato que a partir da virada do
capítulo   100 a novela tomou um novo fôlego,
praticamente  se transformando em uma história policial cheia de
segredos e revelações a cada capítulo, mas já era tarde,  não
repercutiu  e passou em branco, entrando para o hall dos  remakes feitos para o horário que não fizeram
jus a suas originais – Com foram Irmãos Coragem (1995),
do Marcílio Moraes, Margarety Boury e Antônio Mercado, e Pecado Capital (1998),
da Glória Perez.
Renascer
(Globo - 22 de 
Janeiro à 7 de Setembro de 2024) 
        O
Remake de Renascer  terminou  em meio a críticas e elogios ,  a
trama  ficou abaixo das expectativas, mais o Bruno Luperi
surpreendeu ao sair do copia/cola do texto do avô e apresentou novos finais
para alguns entrechos bem mais coerentes que o do original.
        O
autor ,  que em Pantanal(2022)  fincou o pé e não mudou praticamente um
vírgula,  em Renascer  foi mais
flexível  e teve coragem de mexer no texto do avô e, com isso nós
ganhamos mais tempo com o Tião Galinha(Irandhir Santos), que no original morria na metade da trama, além
dos finais apoteóticos de alguns vilões.
         A
Cena da morte de José   Inocêncio (Marcos Palmeira), uma das
mais aguardados da trama, entregou  tudo,   e  Juan
Paiva que brilhou a novela inteira, coroou sua participação na trama
com o misto de sofrimento pela perda do pai e satisfação de finalmente
ter  sido perdoado por este. Uma  espetáculo cênico de
2  grandes atores.
        Theresa
Fonseca carregou o  carma da Mariana da primeira versão,
vivida pela Adriana Esteves. A personagem perdeu  o sentido logo nas
primeiras semanas da segunda fase  e só veio tomar de volta   nos
capítulos finais  quando nos livrou do vilão Egídio (Vladimir
Brichta).  
          Edvana
Carvalho , a Inácia , foi uma das grandes estrelas da trama, não a toa
que ganhou a cena final abençoando o reencontro de José Inocêncio e Maria Santa
(Duda  Santos).  Uma atriz capaz de
transmitir  emoções – Sem dúvidas essa é primeira  e mais
forte característica do  seu trabalho.
        Destaques
do elenco na primeira fase - Apesar  do estilo
“seco”  apresentado pelo Humberto  Carrão no José Inocêncio da primeira fase, o ator foi
aclamado por sua participação na trama.  
         Duda
Santos como Maria Santa foi um achado de Renascer.  A Delicadeza da interpretação da atriz trouxe uma áurea de
tranquilidade até mesmo nos  momentos mais tensos pós sua morte, como
quando a alma veio  buscar o filho Venâncio (Rodrigo
Simas)  e  também nas aparições dela nesta reta
final  ao ajudar João Pedro (Juan Paiva) que ,  como prêmio
ainda ganhou a cena final.  
Outros destaques do elenco da primeira fase : Juliana Paes  (Jacutinga),
Enrique Diaz(CoronelFirmino),FábioLago (Venâncio), Belize  Pombal 
(Quitéria), AntônioCalloni (Coronel Berlamino), Maria Fernanda Cândido(Cândida), Chico Diaz (Padre
Santo), Adanilo (Deocleciano), Evaldo Macarrão (Jupará).
Na segunda fase , além de Juan Paiva,
destaque ainda para Sophie Charlotte, outra que fez da trama  um palco para a
sua personagem . 
 Vladimir Brichta a frente do vilão Egídio foi parte integral do
sucesso de algumas tramas de Renascer. Sua química com Sophie
Charlotte é incontestável.  O personagem já  tinha
um  potencial  memorável, e a atuação do Vladimir só corou
o Egídio que entrou para o hall dos detestáveis vilões da nossa
teledramaturgia.
  Irandhir
Santos como Tião Galinha
contribuiu para a complexidade e o drama de Renascer. A
interpretação de um personagem tão famoso  em nossa teledramaturgia,
imortalizado pelo Osmar Prado na primeira versão era sim um grande desafio.  A
intensidade e presença de palco  do Irandhir a frente do personagem
foi crucial.
Outros destaques que merecem menção na
segunda  fase  - GiuliaBuscácio (Sandra),   CamilaMorgado  (Iolanda),  Matheus Nachtergaelle (Sr. Norberto), Marcelo Mello Jr   (José
Bento), Alice Carvalho (Joaninha), Rodrigo Simas (José Venâncio), Xamã  (Damião), Samantha
Jones (Zinha) entre outros.
Família é
Tudo (Globo - 4 de Março 
à 28 de Setembro de 2024) 
           Família
é Tudo,  parceria do  Daniel Ortiz  com
 Fred Mayrink na direção diferentemente
das  anteriores   Alto Astral (2014), Haja Coração (2016) e Salve-se Quem Puder (2020),  que tiveram altos e baixos
na audiência e da crítica, foi  aquele
tipo de novela  que vai ser esquecida no horário, apesar de alguns
pontos positivos.
         Sobre
esses pontos positivos  todos os aplausos para  Daphne
Bozaski, que roubou a trama com a sua Lupita. Não fugiu a regra do Ortiz,
de embaralhar os casais e deixar a expectativa para  o final. Mas a
Lupita não ficou centrada apenas  nesse triângulo, sempre disposta e
positiva  a personagem  circulou em vários outros núcleos e
entrechos.  Uma pena que o par escolhido para o final tenha
sido   Júpiter (Thiago Martins), eu torcia para o final Lupita e
Guto (Daniel Rangel). Paciência!!
         Neste
núcleo da Lupita vale destacar  o ótimo desempenho do Thiago Martins e Daniel Rangel que,  no viés cômico não tiveram  medo de
sair  do posto de galã e  os personagens foram o grande
diferencial da suas carreiras.  
             Juliana Paiva e sua Electra carregou todo o drama da história nas costas. A
personagem que inicialmente parecia ainda fora do tom, com certas doses de
insegurança, foi  ganhando força  e brilho e,  na  terça
parte final agarrou o papel com umas e dentes e a vingança silenciosa contra
sua inimiga Jéssica (Rafa Kalimann) foi o grande barato e validação da
personagem.  O  final romântico da Electra foi sem dúvidas
o mais coerente – Impossível não escolher o Murilo, do Henrique
Barreira, grande destaque da trama, e que esteve sempre ao lado dela.
          Outros destaques   -  Andrômeda (Ramille), Chicão
(Gabriel Godoy) e Sheila (Mariana Armellini) e a disputa de Britney e Shakira
por Maradona.   Leda (Grace Gianoukas), que claro brilharia no
viés do humor, mas foi espetacular especialmente na fase devoradora de homens.
         Uma
pena que alguns atores foram poucos aproveitados Cris Viana (Lulu), Ana
Carbarti (Nanda) e Jayme Periard (Ramon), além de claro Arlete Salles, a protagonista oficial que praticamente sumiu maior  parte
da  novela. Teria sido bom demais ter visto a veterana fazendo as
gêmeas mais ativamente. 
           Nathália Dill teve  uma tarefa difícil em Família  é Tudo, porque dar credibilidade a uma protagonista
do  horário das sete é sempre complexo, principalmente uma atriz como
ela. Quase todo papel é um estereótipo que ainda surge com pitadas de
caricatura. Atores normalmente preferem e são treinados a viver no naturalismo,
daí a dificuldade da faixa em produzir boas e, principalmente, arriscadas
composições.  Nathalia é conhecida justamente pelo seu tom natural em
quase todos os papéis. Desde mocinhas sofridas, como Escrito nas Estrelas (2010), até as vilãs mais sórdidas, como
em A Donado Pedaço (2019), o estilo está sempre lá. Por isso a
Vênus seria  uma faca de 2 gumes.   Uma pena que a Vênus
não aconteceu em cena, apesar  do belo trabalho da Nathália. 
         Família é Tudo conseguiu
levantar a audiência do horário deixada baixa pela antecessora Fuzuê, mas  não  satisfatoriamente.  Transformou
algumas polêmicas  a seu favor, como expor  a quase nudez
de alguns personagens masculinos (Chicão e Guto) e bombou na
internet  pela torcida   dos vários triângulos
amorosos que o Daniel Ortiz adora  brincar em suas
histórias .   A trama termina como uma novela sem alma, que
dificilmente será lembrada.
No Rancho
Fundo (Globo – 15 de Abril a  2 de Novembro de 2024) 
         No Rancho Fundo, do Mário Teixeira, uma continuação direta de Mar do Sertão, com direito até a
inserção de alguns personagens oriundos desta trama,  foi o grande sucesso do ano.  
        Nomes
como Andrea Beltrão, Alexandre Nero e Mariana Lima totalmente entregues a Zefa Leonel, Tico Leonel e Tia Celeste fizeram
 de cada cena um acontecimento
no  ar.
          Eduardo Moscovis e Déborah Bloch também impecáveis como os execráveis e hora humanos Ariosto e
Deodora. Aliás,  a Deodora, que já havia roubado a cena em Mar do Sertão, subiu de status em No Rancho Fundo. A Déborah conseguiu, em uma personagem já
conhecida, apresentar um novo viés   ainda  melhor e
mais rica dramaturgicamente.
         Destaque
também para o casal de trambiqueiros Marcelo Gouveia e Blandina, numa química
perfeita foi impossível não se apaixonar em cena por JoséLoreto e Luisa Arraes. Não a toa que a dupla mesmo depois de
despencar de um   despenhadeiro, reaparecem em plena forma
recomeçando seu golpes. Será que eles voltam em uma  outra trama do
autor? Seria ótimo!
        Outros
destaques do elenco - Igor Fortunato, grata surpresa como o último
romântico Zé Beltino; Thardelly Lima (Vespertino), Heloísa
Honein (Margaridinha), Haroldo Guimarães (Primo
Cícero) e Rhaissa Batista (Fé).
        Como
ponto negativo tenho que citar a falta de brilho dos
protagonistas  -  Quinota e Artur, vividos pela Larissa
Bocchino e Túlio Starlig. Os atores  não ficaram devendo em
atuação, mas  o  roteiro os deixou truncado e
desinteressantes. Uma pena.
        Klara
Moneque foi outra  que teve o personagem prejudicado na
trama. A Atriz brilhou nos poucos momentos que teve de tela, mas poderia ter
dado muito mais.
        É Fato
que essa fórmula  de apelo popular, quase folclórico, vem se tornando
uma boa saída para ao horário das seis, a  Globo  sempre  que  investiu  nesse
viés viu essas novelas se  transformarem em sucesso,  como
foram O Cravo e a Rosa (2000), Êta Mundo Bom (2016) e a própria Mar do Sertão, ou seja é a simplicidade somada a criatividade provando que nunca sai
de moda.
        No Rancho Fundo foi sucesso também de audiência. Apesar
de,  pela metade da trama a  história
ter  estacionado e passado semanas praticamente sem acontecimentos
que fluíssem, a novela terminou  com o
terceiro  maior aumento de audiência do horário de  toda a
história da Globo . Ficou atrás apenas de Alma Gêmea  (2005) e Êta Mundo Bom (2016).
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Fonte: 
Texto : Evaldiano de 
Sousa 
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